quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Adelino Granja / Oliveira Costa
É impressão minha ou é o mesmo gajo que anda a galgar entre o «Caso BPN» e a «Casa Pia»? Já alguém os viu juntos?
Responder-me-ão: «Ah pois… o Pedro Namora também é parecido com o João Baião, que se saiba nunca estiveram juntos, e isso não significa que sejam a mesma pessoa.»
Claro que não, caríssimos. O João Baião jamais conseguiria apresentar o "Portugal no Coração" de tarde e mandar bitaites sobre o processo Casa Pia à noite.
Mas os indivíduos aqui apresentados como sendo presumivelmente a mesma pessoa são de outra estirpe. Morenos, magros como se talhados em madeira, lentos e pacientes, camaleónicos; um, arguido no caso de Porto Rico, outro, ex-casapiano advogado de Joel, também este casapiano e alegada vítima de pedofilia.
Dir-me-ão: “Nunca vês senão aquém das aparências. Então não se nota perfeitamente que o Adelino Granja é mais magro? Repara nas maçãs do rosto e nas covas pronunciadas de um e na palidez mal dissimulada de outro.”.
Admitamos então a seguinte hipótese: não é perfeitamente crível que o indivíduo em questão se atafulhe de bolas de Berlim para protagonizar o papel de banqueiro e se submeta a uma dieta holo-cáustica para dar credibilidade à personagem de advogado ex-casapiano?
Aqui para nós que ninguém nos lê: o que prova, sem contestação, que o Bibi é, também ele, um actor nas mãos de encenadores bem-intencionados? Obviamente o facto de ter passado a usar óculos nas entrevistas. Alguém pensou que lhe dava mais credibilidade. É fácil imaginar a sugestão de um iluminado: «Olha lá! E se puséssemos uns óculos ao gajo? Não achas que lhe dava mais credibilidade?».
Eu digo que ainda falta alguma coisa; atafulhem-no de bolas de Berlim, pintem-lhe o cabelo de branco e ficará igual à Catalina Pestana.
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