sábado, 29 de janeiro de 2011

Pedro Namora / João Baião / Durão Barroso





Enfim uma tripla; torna mais fácil o jogo que é barato e dá milhões.
Não me perguntem porquê, mas há algo que liga estes três homens. Não é pelo facto de eu não o saber explicar que vos peço que não me perguntem. É simplesmente porque me exigiria um esforço que não estou disposto a despender. Basta olhar para os rostos para nos apercebermos que, pois sim, talvez eles não sejam assim tão parecidos, mas, no fundo, não é necessário que pisquemos o olho uns aos outros para chegarmos lá, a esse lugar onde se dá o nosso comum acordo. É ou não é assim? Façam lá o favor de consentir que há um factor comum entre estes homens que se há-de tornar no nosso. Esta é a nossa partilha.
Estou consciente que poderíamos distender indefinidamente esta cadeia. Há sempre alguém que guarda o traço do comum partilhado por esse rosto mais próximo. Talvez sejamos todos parecidos uns com os outros.
A genética, mais do que Freud, explica. A genética, hoje, explica tudo. É a genética e o facto de nos esquecermos que o adultério sempre adultera todas as nossas contas.

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